quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Deixamos de lado

Deixamos de lado tudo neste momento, portanto, vamos falar sobre o fim de ano e os planos para o ano que se aproxima.
Nos dias de hoje, dezembro de 2009, nosso mundo está sob o efeito das festas de fim de ano, muitos querem dar ou ganhar presentes, fato recorrente as rotinas em que a época faz, muitas pessoas começam a estabelecer metas, querem fazer do novo ano bem melhor que o ano que passou, muitos fazem, outros esquecem, e a maioria faz as juras por mudanças quando estão sob o efeito do álcool. O ano novo começa, e nada muda, as pessoas não mudam do dia para a noite, muito menos de um ano para o outro, infelizmente.
E a vida continua, vai passando, passando... E de repente, passou. Aí é a hora em que vem aquelas lamentações e a tristeza súbita, arrebatadora de quem fica. Vai-se um grande personagem da vida, ficam aqueles cidadãos comuns, sabendo que um dia será um grande cidadão da vida depois que morrer. E aquele que se foi? Foi satisfeito com o que fez em vida? Quem sabe, talvez! Quem é capaz de saber o que na verdade passa no intimo de uma pessoa? Sabemos que sempre há algo trancado dentro de nós que nunca ninguém soube ou que jamais alguém saberá.
Deixamos os segredos e a morte de lado, portanto, voltamos a falar sobre o fim de ano e os planos para o ano que se aproxima.
Vou para a rua, as luzes ofuscam e deixam as paisagens mais belas, tudo é decorado com os mais variados tons de cores e criatividade, há certos exageros que ofusca o belo, há beleza demais em algo simples, definitivamente não há um equilíbrio, até neste aspecto, vejo que há grande concorrência entre as Donas Marias.
Não entenda isso tudo como uma critica, não nasci para criticar ninguém, mas de fato, nasci para escrever o que penso, não como o dono da verdade, mas como alguém que quer ser no mínimo coerente com os pensamentos. Não que eu seja um grande pensador, mas observador, isso ninguém pode negar. Às vezes vejo o que eu ninguém vê, o que de fato, muitas das vezes me assusta; sou assim, um observador.
Deixamos as Donas Marias e minhas observações de lado, portanto, voltamos a falar sobre o fim de ano e os planos para o ano que se aproxima.
Há tanto planos para o ano que vem, quais serão os do Flamengo? Time que foi Campeão Brasileiro em 2009, haverá novas contratações, as inevitáveis dispensas, as negociações etc e tal? Claro que sim, isso é inevitável. Quem diria! O Flamengo foi campeão, teve seus méritos. Mas a poucas rodadas só se falavam em São Paulo, Palmeiras e Atlético Mineiro, de repente, lá vem o time do Rio passando por cima de todos. E na final, os flamenguistas sofreram, e como sofreram, o Grêmio de Porto Alegre é um time tão singular que até quando quer perder sai ganhando, quero deixar os meus parabéns para a equipe, não entregou o jogo, veio para ganhar, não importava que o Internacional fosse o campeão. Ninguém pensou antes, mas que graça teria o titulo de campeão do Flamengo se o Grêmio entregasse o jogo? Para quem se preze, não teria graça alguma, já estou cansado onde tudo é premeditado, onde tudo é comprado.
Mas o Grêmio mostrou honra, o Internacional ficou chateado com a derrota do Grêmio, mas tudo bem, os Gremistas também ficaram chateados no ano em que caiu para a segunda divisão quando o Internacional perdeu para o Guarani da época em pleno estádio do Beira Rio, e claro que os tricolores ficaram entristecidos no ano passado quando o Internacional perdeu do São Paulo, também no Beira Rio.
Deixamos os planos do Flamengo e os potentes times Gaúchos de lado, portanto, voltamos a falar sobre o fim de ano e os planos para o ano que se aproxima.
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José Oliveira.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

“O Homem que queria ser lembrado”

Quem sabe um dia haverá sempre boas novas e velhas esquecidas, mas seja o que for, sempre haverá algo de bom para fazer sem depender dos acontecimentos que nos cerca, a vida é assim, mas ela não será assim por toda eternidade, pois meu amigo: ninguém é eterno. Mas se esse fato justificasse alguma coisa, poderíamos de imediato deixar de nos preocupar com o dia-a-dia, o fato de não ser eterno, não quer dizer de maneira alguma que eu não posso fazer algo para me eternizar, primeiro: eu não preciso ser eterno para todos, posso fazer coisas em meu meio social que possa me eternizar. Posso ter um filho, dois, três, ou quem sabe, vários filhos que darão continuidade a uma geração que pertenceu a mim, eles farão suas famílias, e o meu sangue se expandirá por diversas gerações e famílias.
Mas se por acaso eu não poder ter um filho? Esqueci-me de lhe avisar, sou solteiro e ainda não tentei fazer um; confesso que ainda não havia pensado nisso, mas não mesmo! Caso seja impossível de eu ter um filho, posso plantar uma árvore, escrever um livro... É! Existem outras maneiras de se tornar imortal. Mas escrever um livro é uma história, publicá-lo, é outra, se o meu livro for ruim, nenhuma editora vai querer publicá-lo, e sei muito bem qual é o meu potencial quando se trata em escrever algo. Já plantar arvores é mais fácil, é só semear, regar que o resto ela faz sozinha. Verdade mesmo; vou adotar esta tese; vou plantar um monte de árvores, vou fazer uma fazenda só de árvores onde todas foram plantadas por mim.
Espera aí! Eu não tenho onde plantar, não tenho terra, a única terra que está ao meu alcance, estão em minhas unhas.
Puxa vida! O que vou fazer agora? Queria tanto fazer algo que eu ficasse lembrado. Façamos o seguinte: lembre-se de mim sempre que alguém falar em ser eterno, lembre-se de mim como o homem que queria ser lembrado, por favor.


José Oliveira.