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Fios
de Prata — Reconstruindo Sadman: O
amor, os sonhos, o glamour e a fantasia fazem parte deste romance solto e
criativo do autor Raphael Draccon, as
personagens, todos autênticos, alguns da vida real (Allejo, Mariana e outros), e
os que pertencem ao universo irreal (deuses, deusa, senhores e diversos outros),
permeiam a trama que se estende ao mundo que enxergamos e nos leva ao mundo o
qual não vemos/percebemos. Mas, talvez, ele esteja ali, ou quem sabe, aqui, os deuses e
demônios podem existir, ao menos, àqueles que gostam de boa leitura, podem,
sim, ser persuadidos e mudar a crença durante esta às vezes divertida, mas certa e bem
escrita história. É a primeira obra do autor que leio, mas já se torna uma obra
de referência, a linguagem simples nesta forma de romance, com vários diálogos
torna o livro mais fabuloso, não há uma palavra ou passagem desnecessária, é
tudo muito bem produzido, tudo no seu devido lugar, então, é uma obra
universal. Uma das razões onde afirmo que o livro merece a devida atenção do
(s) leitor (es). Fios de Prata é retratado de forma bem elaborada à temática da
realização dos sonhos (longe da auto-ajuda, ok?) —, no início o escritor celebremente vai juntando a linguagem, ao mesmo tempo para jovens e adultos (o autor
simplesmente escreve bem). Este livro é um convite ou empurrão para o sonho e a
imaginação, aqui podemos criar ou recriar o nosso espaço interno que aflora da
mente. Penso, ao ler a obra, que Raphael
Draccon quer que seus leitores, ou o mundo, se decida que a vida sempre
valerá à pena. Em resumo, Fios de Prata é um livro que deve
sempre mudar de prateleira: das lojas para casa.
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